Nos primeiros posts
tínhamos trabalhado somente como a forma mais simples de atribuição de
variáveis, aquela que uma variável recebe somente um valor informado.
Ex: x=1; x=2; x=3
etc.
Porém, muitas vezes
em um programa necessitados receber uma série de valores do mesmo tipo, informados
pelos usuários, algo na faixa de 50 a 100 valores do mesmo tipo, por exemplo, Pensando
de forma lógica seria inviável declarar essa quantidade de variáveis. A forma
mais sensata para resolver essa situação seria a utilização de vetores, Mas
então você pensa. O que são Vetores?
Vetores são
estruturas de dados Homogêneas usadas para tratamento de conjuntos de dados que
possuem as mesmas características. Uma das vantagens de usar vetores é que o
conjunto recebe um nome comum e elementos deste conjunto são referenciados através
de índices.
Exemplo de um vetor:
Vetor
|
10
|
5
|
9
|
2
|
77
|
13
|
25
|
6
|
11
|
Índice
|
0
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
DECLARAÇÃO DE VETORES
A declaração de um
vetor é algo bem simples de se fazer, primeiro deve-se escolher o tipo (int,
float, char etc.), posteriormente escolher um nome e por ultimo informar o
tamanho.
tipo nome [tamanho];
Importante:
Todo vetor
apresenta o primeiro elemento com índice 0 e o último (tamanho
–1).
|
Segue abaixo alguns
exemplos de declarações de vetores:
int
numeros[1000];
|
/* conjunto de 1000 números
inteiros */
|
float notas[65];
|
/* conjunto
de 65 números reais */
|
char
nome[40];
|
/* conjunto
de 40 caracteres */
|
Curiosidade:
O espaço de
memória, em bytes, ocupado por um vetor é igual a:
Espaço = tamanho *
(número de bytes ocupado por tipo)
|
Também é importante
lembrar que em C não há verificação de limites em vetores. Isto significa que é
possível ultrapassar o fim de um vetor e escrever em outras variáveis, ou mesmo
em trechos de código. Por isso é tarefa do programador fazer com que os índices
dos vetores estejam sempre dentro dos limites estabelecidos pela declaração do
vetor.
Deixando de lado um
pouco da teoria, vamos partir agora para pratica onde mostrarei uma série de
exemplos feitos para demostrar um pouco da utilização de vetores.
Exemplo 1:
#include "stdio.h" #include "conio.h" #define TAMANHO 5 main(){ int vetor[TAMANHO]; int i, num; printf ("Digite o numero inicial do Vetor. "); scanf ("%d", &num); /* atribuição de valores ao vetor */ for (i = 0 ; i < TAMANHO; i++){ vetor[i] = num++; } /* impressão dos valores*/ for (i = 0; i < TAMANHO; i++){ printf ("Elemento %d = %d\n", i, vetor[i]); } getche(); }
Note que o exemplo
acima faz uso da diretiva #define TAMANHO 5 para definir uma
constante, que será usada para estabelecer o tamanho do vetor. Esta constante
passa a ser usado nas referências ao vetor. Caso seja necessário trocar o
tamanho do vetor basta alterar o valor da constante.
Exemplo 2:
O exemplo, mostrado a
seguir, calcula a soma dos elementos de um vetor A com os de um vetor B,
gerando um vetor C. Note a utilização do &
para realizar a leitura dos elementos dos vetores.
#include "stdio.h" #include "conio.h" #define TAMANHO 5 main(){ int A[TAMANHO], B[TAMANHO],C[TAMANHO], i; //declaração das variáveis printf ("Vetor A, de %d posicoes:\n", TAMANHO); for (i = 0; i < TAMANHO; i++){ printf ("\nElemento %d : ", i); scanf ("%d", &A[i]); // atribuição de valores ao vetor A } printf("Vetor B, de %d posicoes:\n", TAMANHO); for (i = 0; i < TAMANHO; i++){ printf ("\nElemento %d : ", i); scanf ("%d", &B[i]);// atribuição de valores ao vetor B } printf("Vetor C, de %d posicoes:\n", TAMANHO); for (i = 0; i < TAMANHO; i++){ C[i] = A[i] + B[i]; // atribuição de valores ao vetor C printf ("\nElemento %d : %d", i, C[i]); } getche(); }
Exemplo 3:
Nesse exemplo apresentarei a solução desenvolvida com
vetores para a criação da sequência Fibonacci.
#include "stdio.h" #include "conio.h" main(){ int num; printf("Digite a quantidade de elementos: "); scanf("%d",&num); int Fib[num]; int i=1; Fib[0] = 1; Fib[1] = 1; for (;i!=num;){ Fib[i+1] = Fib[i] + Fib[i-1]; i++; } printf("\nSequencia Fibonacci: \n"); for (i=0;i!=num;i++) printf(", %d",Fib[i]); getche(); }
Caso tenha encontrado alguma dificuldade em entender a
utilização do for no exemplo acima,
recomendo a leitura do post sobre Laço For.
Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão... Mais pra quem tem pensamente forte, o impossível é uma questão de opinião, e disso os loucos sabem... Só os loucos sabem...Charlie Brown Jr
0 comentários:
Postar um comentário