Para
programadores que estão em busca de uma ótima linguagem de programação, e
desejam desenvolver uma aplicação web, de forma simples e com custo baixo,
apresento-lhes o PHP.
Então você acaba pensando, o que o PHP?
PHP é um linguagem que originalmente era
chamado de “Personal Home Page Tools”; mas como se expandiu em escopo, um nome
novo e mais apropriado foi escolhido por votação da comunidade. Para a sua
utilização a extensão mais recomendados é “.php” ou “.phtml”.
PHP é uma linguagem de criação de
scripts embutida em HTML no servidor. Exploraremos a criação de script no
servidor, mais profundamente, nos próximos posts, mas, no momento, você pode
pensar no PHP como uma coleção de supertags de HTML que permitem adicionar
funções do servidor às suas páginas da Web. Por exemplo, você pode utilizar PHP
para montar instantaneamente uma complexa página da Web ou desencadear um
programa que automaticamente execute o débito no cartão de crédito quando um
cliente realizar uma compra.
Falando estritamente, o PHP tem pouca
relação com layout, eventos ou qualquer coisa relacionada à aparência de uma
página da Web é mais apropriado deixar isso com o CSS De fato, a maior parte do
que o PHP realiza é invisível para o usuário final. Alguém visualizando uma
página de PHP não será capaz de dizer que não foi escrita em HTML, porque o
resultado final do PHP é HTML.
Dentre as vantagem do PHP esta o fato
dele ser um módulo oficial do servidor http Apache, o líder do mercado de
servidores Web livres que constitui aproximadamente 55 por cento da World Wide
Web. Isso significa que o mecanismo de script do PHP pode ser construído no
próprio servidor Web, tornando a manipulação de dados mais rápida. Assim como o
servidor Apache, o PHP é compatível com várias plataformas, o que significa que
ele executa em seu formato original em várias versões do UNIX e do Windows. Assim
como todos os projetos sob a égide da Apache Software Foundation – incluindo o
PHP – são software de código-fonte aberto.
As várias versões do PHP foram aclamadas
e premiadas nos últimos anos. O PHP3 foi o finalista em 1999 no LinuxWorld
Editor´s Choice Awards (na categoria de biblioteca/ferramentas de programação)
e ganhou o segundo lugar, perdendo só para o ColdFusion, em 1998 no Cnet
Builder.com Product Awards (na categoria de melhor ferramenta de script de
servidor – eles deram bastante importância ao IDE), ao passo que a combinação
PHP3/MySQL ganhou prêmio de banco de dados do ano no Web98. Nada mau para um
software sem relações públicas, sem publicidade e sem uma significativa
exposição na mídia.
História
do PHP
Rasmus Lerdorf é o criador e a força motriz original por
trás do PHP. A primeira parte do PHP foi desenvolvida para utilização pessoal
no final de 1994. Tratava-se de um wrapper de PerlCGI que o auxiliava a
monitorar as pessoas que acessavam o seu site pessoal. No ano seguinte, ele
montou um pacote chamado de Personal Home Page Tools (também conhecido como PHP
Construction Kit) em resposta à demanda de usuários que por acaso ou por relatos
falados depararam-se com o seu trabalho. A versão 2 foi logo lançada sob o
título de PHP/FI e incluía o Form Interpreter, uma ferramenta para analisar
sintaticamente consultas de SQL.
Em meados de 1997, o PHP estava sendo
utilizado mundialmente em aproximadamente 50.000 sites. Obviamente estava se
tornando muito grande para uma única pessoa administrar, mesmo para alguém
concentrado e cheio de energia como Rasmus. Agora uma pequena equipe central de
desenvolvimento mantinha o projeto sobre o modelo de “junta benevolente” do
código-fonte aberto, com contribuições de desenvolvedores e usuários em todo o
mundo. Zeev Suraski e Andi Gutmans, dois programadores israelenses que
desenvolveram os analisadores de sintaxe PHP3 e PHP4, também generalizaram e estenderam
seus trabalhos sob a rubrica de Zend. O quarto trimestre de 1998 iniciou um
período de crescimento explosivo para o PHP, quando todas as tecnologias de
código-fonte aberto ganharam uma publicidade intensa. Em outubro de 1998, de
acordo com a melhor suposição, mais de 100.000 domínios únicos utilizavam PHP
de alguma maneira. Um ano depois, o PHP quebrou a marca de um milhão de
domínios.
O
que pode ser feito com PHP?
Basicamente, qualquer coisa que pode ser
feita por algum programa CGI pode ser feita também com PHP, como coletar dados
de um formulário, gerar páginas dinamicamente ou enviar e receber cookies.
PHP também tem como uma das
características mais importantes o suporte a um grande número de bancos de
dados, como dBase, Interbase, mSQL, mySQL, Oracle, Sybase, PostgreSQL e vários
outros. Construir uma página baseada em um banco de dados torna-se uma tarefa
extremamente simples com PHP.
Além disso, PHP
tem suporte a outros serviços através de protocolos como IMAP, SNMP, NNTP, POP3
e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir sockets e interagir com
outros protocolos. Bom é isso ai!!
Espero ter ajudado.
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